Wednesday, September 29, 2010
Raquel Orzuj por Francisco Puñal in Siglo XXI
Dia 1 de Outubro - Telejornal da RTP 1 (pelas 20h) reportagem sobre a Caricatura e a Primeira República
el dia mundial por la despenalizacion del aborto por Rubén Eduardo Soto Díaz
Tuesday, September 28, 2010
syriacartoon website
http://www.syriacartoon.net/
Address:
Syria- Damascus- P.o Box:6540http://www.syriacartoon.net/http://us.mc580.mail.yahoo.com/mc/compose?to=info@syriacartoon.net
http://us.mc580.mail.yahoo.com/mc/compose?to=syriacartoon@yahoo.com
http://us.mc580.mail.yahoo.com/mc/compose?to=syriacartoon@gmail.com
http://us.mc580.mail.yahoo.com/mc/compose?to=fecosyria@gmail.com
reconciliation / cartoon المصالحة by majed badra
http://groups.google.ps/group/majedbadra?hl=ar
http://palestinian.ning.com/profile/MajedBadra
http://majedbadra.blogspot.com/
Monday, September 27, 2010
SELECTIVE CARTOON CONTEST
The deadline of the „Selective Cartoon Contest” is 29th October.
I hope you will send your work on this contest and together can show the people the importance of the collecting selective the mess.
The announcement and the details are ont he website: www.grafikuskelemen.hu
Good work.
Best wishes,
István Kelemen
Cartoonist, organizer of the contest
EL BUS No. 91 (International Humor)
Un vehículo de humor sin ruta fija
Año II, No. 91, 27 septiembre 2010
¡Hola fans!
Hello fans!
EL BUS No. 91 acaba de salir del paradero a su recorrido humorístico semanal. Súbanse y disfruten el viaje.
EL BUS No. 90 has just left the terminal on its weekly humor tour. Get on it and enjoy the ride.
Hagan click en el link de abajo para subir al BUS:
Please click on the link below to get on the BUS:
http://elbusdelenguaviva.com
Y no olviden pasarle este email a sus amistades.
Please forward this email to your friends.
Les deseamos una semana muy feliz.
We wish you a very happy week.
Los conductores del BUS
EL BUS drivers
Inauguração da Exposição "Silva Monteiro, Desenho Humorístico n' Os Ridículos, 1908-1926" na Galeria do Museu Bordalo Pinheiro, dia 1 Outubro às 19h
Invitación inauguración XVII Muestra Internacional de Humor Gráfico Alcalá de Henares 27 Fevererio 2010
1924-2010 – PAUL CONRAD, UMA PENA AGUÇADA
Sunday, September 26, 2010
Homenagem a Mestre do Cartoon Francisco Zambujal - Faro até dia 8 de Outubro 2010
Começam os rascunhos, porque o painel foi sendo criado no momento
Pedro Ribeiro Ferreira, Carlos Laranjeira e Ricardo Galvão de lápis em riste
Pedro dá a primeira pincelada de cor
Saturday, September 25, 2010
SILVA MONTEIRO DESENHO HUMORÍSTICO N’OS RIDICULOS 1908-1926 - Inauguração 1 de Outubro, pelas 19h00 na Galeria do Museu Rafael Bordalo Pinheiro
Exposição patente de 2 de Outubro
a 5 de Dezembro de 2010
Horário
Terça-feira a Domingo, das 10h às 18h
Encerra à Segunda-Feira e Feriados
Entrada Gratuita
José Jaime Pinto da SILVA MONTEIRO foi um caricaturista muito popular na I República. Durante anos (1908 - 1926) assegurou, nas primeiras páginas do bissemanário humorístico lisboeta Os Ridículos, um comentário gráfico actualizado e mordaz, bastante bordaliano, ao ponto de quase podermos fazer a história do novo regime republicano a partir dos seus desenhos. Era um “desenhador e ilustrador de méritos invulgares”, um “artista”, como escrevia A Voz na sua edição de 19 de Janeiro de 1937, por ocasião da sua morte.
A par do Sempre Fixe, o jornal Os Ridículos foi um dos mais importantes e duradouros títulos humorísticos publicados em Portugal, facto que contribuiu para a massificação das caricaturas de SILVA MONTEIRO, granjeando-lhe “muita admiração e simpatia”.
Em simultâneo, o contributo generoso da colecção J. C. Monteiro Alegria, herdeira de vários objectos pessoais de SILVA MONTEIRO, torna possível uma abordagem mais próxima ao homem por detrás do artista. A clara influência do Mestre serve de mote para a exibição de alguns desenhos de Rafael Bordalo Pinheiro, e do seu filho, Manuel Gustavo, em paralelo com o trabalho do discípulo SILVA MONTEIRO, plasmado finalmente nas páginas d’Os Ridículos, provenientes da colecção da Hemeroteca Municipal de Lisboa.
Desta sinergia de equipamentos culturais, nasce a primeira exposição dedicada a SILVA MONTEIRO, caricaturista de “privilegiados dotes” que, além d’Os Ridículos, fez banda desenhada para A Época, foi redactor artístico d’A Voz, colaborando esporadicamente para A Capital, Papagaio Real, O Século e o Diário de Lisboa.
INTL DIGITAL MEDIA CARTOON CONTEST (Iran)
- Sending via email > last days !
Money Prize: 4.500 US$ €uro
http://www.irancartoon.com
16th edition of HUMOUR A GALLARATE International Cartoon Contest - Gallarate (Italy)
A um Passos da rutura ... cartoon de Rodrigo no Humoral da Hitoria
... no Humoral da História!
"Jogo político" sobre a aprovação do Orçamento do Estado (OE) para 2011. Governo "estica a corda" e dificulta acordo com PSD:
http://aeiou.expresso.pt/a-um-passos-da-rutura=f605491
Reportagem da Exp. Int. de cartoon - Exploração dos Trabalhadores... no Centro de Trabalho do PCP na Marinha Grande
Wednesday, September 22, 2010
Inaugura a 24 de Setembro pelas 21h no Centro de Trabalho do PCP na Marinha Grande a Exp. Internacional de Cartoon
Rogério Araujo (de 18-09-2010 a 16-10-2010 ) na Galeria Palpura
por Paulo Morais-Alexandre
«The King and Queen of Hearts were seated on their throne when they arrived, with a great crowd assembled about them--all sorts of little birds and beasts, as well as the whole pack of cards: the Knave was standing before them, in chains, with a soldier on each side to guard him; and near the King was the White Rabbit, with a trumpet in one hand and a scroll of parchment in the other. In the very middle of the court was a table, with a large dish of tarts upon it. "I wish they'd get the trial done," Alice thought, "and hand 'round the refreshments!"»
Lewis Carroll - Alice in Wonderland
Serve o presente texto para aduzir alguns pensamentos interpretativos da pintura de Rogério Araújo, que aproveitou magnificamente o ensejo de comemorar os cem anos da implantação da República para ajustar algumas contas com a História.
A Pintura é também uma forma de fazer e de ensinar a ver o passado colectivo de Portugal. O trabalho de Rogério Araújo retoma uma via plástica com grandes tradições no nosso país que consiste na exploração, em termos iconográficos, da História Contemporânea, mas vai muito mais além, regista e fixa uma interpretação plástica muito pessoal de três períodos sucessivos: o ocaso da Monarquia e a primeira e a segunda Repúblicas. Trata-se de tempos conturbados que estimularam vários pintores e caricaturistas a realizar magníficos trabalhos, dos quais a grande referência relativa ao final da Monarquia será sem dúvida Rafael Bordallo Pinheiro, mas não se esqueça também, pela importância, de se citar Leal da Câmara, tantas vezes ofuscado pelo primeiro. E será, sobretudo, o trabalho do segundo que mais afinidades terá com a obra em apreço já que tem uma dimensão pictórica que escasseia no primeiro.Uma das questões mais candentes em Arte, que segue paralela às questões da inovação e das técnicas da pintura, é a problemática iconográfica. Efectivamente um dos aspectos mais interessantes é a forma como o pintor pega num tema recorrente, o reinterpreta e lhe confere uma nova dimensão e é exactamente essa reinterpretação que lhe confere muitas vezes o valor artístico. Veja-se, por exemplo, a forma como Jerónimo Bosch interpretou magistralmente o tema das tentações sofridas por Santo Antão, diferente de qualquer outra pintura ou, séculos mais tarde, essa fabulosa interpretação da crucificação pintada por Paul Gaugin conhecida como Le Christ jaune.A imagem da República é de origem francesa, a Marianne, que foi tão bem pintada por Eugène Delacroix liderando a multidão na conquista da liberdade em La liberte guidant le peuple. O movimento republicano, mau grado ter tido no seu seio fantásticos criadores plásticos, apropriou-se dessa imagem e transformou-a em República. Mas esta recebeu um tratamento e um cunho português bem marcado que a nacionalizou e a dotou do escudo nacional sobre o drapeado do vestido e das cores verde e rubra. Trata-se aliás de uma imagem que no presente vem carecendo de renovação plástica, sendo, por Rogério Araújo, também apontadas vias nesse sentido e veja-se a sua proposta para uma República do século XXI bem futurista.Sem pretensões de cronista histórico o pintor cria composições que são o espelho do país nestes diferentes períodos, mas onde tudo se passa como se fosse vivido um sonho tridimensional, pleno de absurdos, como o foi efectivamente esta época.Começa por retratar a queda da Monarquia, um dos mais extraordinários logros porque este país passou, com o Partido Republicano a alegar que todos os males da governação advinham do regime, o que obviamente não era verdade, como infelizmente se veio a provar. Mas um rei que parecia não estar preparado, nem interessado na causa pública, o marinheiro/músico Dom Luís , e cuja respectiva Rainha parecia mais preocupada com o seu guarda-roupa do que com o bem-estar dos súbditos mas cujo sofrimento e loucura inspirou, aliás, um dos mais belos textos dramáticos de toda a literatura portuguesa, O Fim de António Patrício, não ajudavam muito. Depois, em plena Belle Époque, Dom Carlos, não obstante ser um notável homem das Artes e das Ciências, nomeadamente da Oceanografia e apesar de ter granjeado prestígio como estadista sobretudo internacionalmente, ajudou à festa com a instauração da ditadura de João Franco Castello-Branco. De disparate em disparate e mais por culpa dos “mesurosos” cortesãos que rodeavam os reis do que dos monarcas o regime deixou-se animadamente extinguir.Coevamente surgiram novos actores: apareceram os altos dignitários do Partido Republicano, alguns dos quais trânsfugas do anterior regime como José Relvas ou Anselmo Braancamp Freire e depois uma miríade de novos políticos como Bernardino Machado, Manuel de Arriaga, António José de Almeida ou Afonso Costa. Se alguns pareciam bem-intencionados, outros eram francamente demagogos, havia os idealistas, e uns, poucos, pragmáticos, mas no fundo estavam impreparados para governar e verifica-se que o país não estava pronto para os receber. Estes traziam consigo uma nova iconografia, que passava também pela forma como os protagonistas se vestiam, se comportavam e até pelos ornatos capilares que exibiam.Mas qual será o país retratado e magistralmente por Rogério Araújo? Será o país onde a República tem apóstolos que a defendem e por ela tagarelam, o país parlamentar onde todos falam, alguns zurram e ninguém se entende, o país da República bicada por corvos das mais variadas cores, o país que se desenvolveu para o melhor, mas para o pior, o país das intentonas, o país que os ratos abandonam, o país rural do João Ratão, do comboio a vapor e do campanário da igreja, o país que viu nascer Pessoa e o país que foi emprateleirado e acondicionado por Salazar, o país da bica e do pastel de nata com canela, o país do folclore, da família Prudêncio e da Mocidade Portuguesa? Tudo está magnificamente sintetizado na tela onde numa barraca de Robertos, como aquelas que existiam nas praias da nossa infância, as diversas forças se confrontam e digladiam rodeadas por uma assistência de outros fantoches que assistem prontas a cruzar espadas, neste caso “traulitadas”, em defesa da sua dama.Posto isto cumpre perguntar se será Rogério Araújo surrealista ou se pelo contrário se limitou a pintar a realidade e surrealistas seremos nós???
Uma certeza fica: lá pintor é ele!
Rogério Araujo
Galeria Palpura - Rua Alberto Villaverde Cabral, Lisboa