Thursday, May 31, 2018

Zé Dalmeida (Silvares, Fundão, 1943 Lisboa 2018), cartoonista, arquiteto, designer e escultor, morreu esta 3ª feira dia 29 de Maio, em Lisboa, aos 74 anos.


Zé Dalmeida (Silvares, Fundão, 1943 Lisboa 2018), cartoonista, arquiteto, designer e escultor, morreu esta 3ª feira dia 29 de Maio, em Lisboa, aos 74 anos. Em 2013, o Museu Bordalo Pinheiro dedicou-lhe uma exposição monográfica “Poetas como nós”, que mostrava uma série de figuras em cerâmica de poetas portugueses, criadas por ele. Lamentamos a sua perda - e a perda da sua criatividade luminosa e sentido de humor. Fica-nos alembrança de uma vida dedicada ao cartoon e às artes plásticas e essas dezenas de pequenas esculturas polícromas que, com os seus adereços de cena, formaram um novo álbum das glórias.  Obrigado, Zé Dalmeida.


Wednesday, May 30, 2018

HUMOR DIREITO E LIBERDADE DE EXPRESSÃO – 2017 Colecção Formação Contínua E-book Centro de Estudos Judiciários - Maio de 2018 - Neste e-book teremos política e respeitinho com o jornalista João Miguel Tavares, humor dentro e vida fora com o Juiz-Conselheiro João Pires da Rosa , levantaremos o riso com o olhar clínico e escrutinador do escritor Rui Cardoso Martins,e terminaremos nas mãos do historiador Osvaldo Macedo de Sousa, a pensar nas liberdades do humor gráfico.


Para consulta e descarga neste link: http://www.cej.mj.pt/…/recur…/ebooks/outros/eb_Humor2017.pdf
Na véspera da realização da edição 2018 aqui está o e-book da acção de formação do ano passado.  :-) (com o fantástico grafismo da Ana Caçapo).
A primeira edição desta acção de formação iniciou-se com a frase “o Humor é um assunto sério. Muito sério!”. E na segunda, a que corresponde este e-book, repetiu-se a frase, desde logo porque viu a responsabilidade da sua construção acrescida, com a circunstância de ter sido a acção de formação que mereceu um maior número de inscrições de Juízes e Magistrados do Ministério Público dentro do Plano de Formação 2016-2017.
“Humor, Direito e Liberdade de Expressão - 2017” teve lugar seis dias depois da tragédia de Pedrógão, num momento de luto social tão bem caracterizado pelo Presidente da República com a expressão de que “A nossa dor neste momento não tem medida”. Fez-se - ainda assim - a consciente opção de realizar a formação, por não estar concebida como uma acção de "diversão”, mas como uma “acção de reflexão” (que também
pode divertir…).
E ainda bem que assim se se fez!
O Humor, nas palavras de Timothy Garton Ash, “é um alívio, uma válvula de segurança, uma maneira de se falar sobre coisas que, de outra forma não discutimos – e um
inestimável antídoto para todos os fanatismos”.
Mesmo que seja o fanatismo do bom ou do mau gosto (o que quer que seja que isso queira dizer).
O que se procurou fazer foi reflectir sobre o Humor e a Liberdade de Expressão.
Foi voltar a pensar sobre limites. Sobre elegância. Sobre gosto.
E um dos limites pode ser também a Dor, ou a Morte.
O que é ou não legítimo (humor racista, humor com o holocausto, humor com a deficiência, só para citar alguns exemplos) leva-nos ao confronto com a fronteira do admissível, do legalmente admissível.
Que em qualquer esquina pode surgir, seja ela cível ou penal.
Humor e liberdade de expressão, quando sob apreciação em Tribunal, serão sempre um exercício para a inteligência. Mesmo que o humor o não seja. Ou a liberdade de expressão a não tenha.
A publicação do e-book com as comunicações apresentadas nesta acção de formação representa - mais uma vez - o cumprimento do compromisso do CEJ em abertamente disponibilizar a toda a Comunidade Jurídica a(s) sua(s) actividade(s).
Porque o importante, mais do gostar das palavras que lemos e ouvimos, mais do que sentirmos incómodo pelo que discordamos ou nos desagrada, é que possamos pensar: é que não possamos ignorar.
Neste e-book teremos política e respeitinho com o jornalista João Miguel Tavaress,,
humor dentro e vida fora com o Juiz-Conselheiro João Pires da Rosa , levantaremos o riso com o olhar clínico e escrutinador do escritor Rui Cardoso Martins,e terminaremos nas mãos do historiador Osvaldo Macedo de Sousa, a pensar nas liberdades do humor gráfico.
Este, não é “mais um e-book” do CEJ. É especial, porque a matéria também o é.


Tuesday, May 29, 2018

100 anos de Fascículos de Aventuras em Portugal na Biblioteca Nacional de Portugal - Lisboa





"A Justiça, A Arte de Caricatura, os 50 Anos do Trevim e a Imprensa Regional em Proença a Nova a partir de 2 de Junho


O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, convida V. Exª para a inauguração da exposição “A Justiça, a Arte de Caricaturar, os 50 anos do Trevim e a Imprensa Regional”, promovida pelo Tribunal da Comarca de Castelo Branco (2 exposições deste grupo gentilmente cedidas pela Coop. Trevim da Lousã que foi a sua organizadora e Produção da Humorgrafe – Osvaldo Macedo de Sousa), dia 2 de junho, às 16h30, no edifício dos Paços do Concelho de Proença-a-Nova.


Sunday, May 27, 2018

Plantu 50 Ans de Dessin



Reportagem : “Conversas com…A caricatura em Portugal” - 18 de maio - 21h00 - Museu Municipal de Santiago do Cacém iniciativa paralela à Exposição “Caricaturas de Delfino” (António dos Reis Pereira)

 Osvaldo Macedo de Sousa conversando sobre Caricatura e História do Cartoon em Portugal

 O caricaturista Ricardo Galvão falando e mostrando na pratica o que é a caricatura

A descoberta do caricaturista "Delfino" (António Reis Pereira) artista amador de Santiago do Cacém








Wednesday, May 23, 2018

Rosário Breve Leiam só o ponto 4 por Daniel Abrunheiro


1 Só os presidentes camarários de Alpiarça e do Cartaxo, na companhia de um vereador do PS da edilidade de Santarém, estiveram, a par de mais de uma centena de cidadão eleitores-mas-não-eleitos, em recente apresentação pública do Projecto Tejo. TODOS OS OUTROS (perdoe-se-me a maiúscula exclamação) autarcas democraticamente eleitos do & pelo Ribatejo houveram por bem os pecados de falta, omissão, indiferença & deixa-te-andar. Ajunto possibilidades de explicação para tão gritante realidade: a) Não havia comezaina; b) Não havia procissão com foguetório; c) Não vinha “o” Marcelo. Ou então mais estas três, mas pela afirmativa: d) Estava bom-tempo, bom de mais para coisas demasiado importantes para todos; e) O novo Alqueva é uma seca; f) Os cívicos e os politécnicos percebem pouquíssimo disto. Não lavo no/nem do Tejo as minhas mãos – mas sei quem politicamente eu crucificaria sem sequer olhar para os ladrões do lado.
2 Menino & moço, gostei muito de futebol. Cheguei a praticá-lo, só não tendo chegado a Cristiano Ronaldo por ser Hermínia a minha Mãe e não Dolores. Já não gosto. Deixou de ser desporto, passou a indústria. Poluente, ainda por cima. O futebol de que eu gostei? Mesmo e até com este Clube (enorme & meu adversário agora pelas ruas da amargura? Posso dar umas dicas. Sou do tempo de o seguro Carvalho ter tido (que remédio…) de dar lugar a essa gloriosa promessa tão gloriosamente cumprida chamada Vítor Damas (paz à sua alma). Manaca. Nelson (ex-Varzim). Manoel. Keita. Fraguito. Festas. Laranjeira. Bastos. Baltazar. Manuel Fernandes (ex-CUF). Jordão (ex-SLB). Caló. Tomé. Hilário. Lourenço. Marinho. Chico. Ernesto. Dinis, o angolano cujo pé esquerdo tornava invisível a bola. Etcetríssimo. Tantos, verdade? Mentira que tão bons? E logo comigo, comigo que até sou do Benfica por do Benfica ter sido o meu Pai. Não, já não gosto de futebol. A passada semana disse-me que tenho todas razões para desgostar de uma coisa que foi bonita mas entretanto desastrosamente prostituída por uma espécie de proxenetismo se calhar genético-nacional. E quando tenho razão, ninguém ma dá – mas também ninguém ma tira.
3 O Rio Tejo & e o Sporting Clube de Portugal estão ambos por resolver. Não hão-de ser águas-passadas a solucionar as crises gravíssimas de um nem de outro. Quanto àquele (o grande Rio), autarcas ineptos & inaptos, não. Quanto a este (a grande Instituição de um Francisco Stromp, de um José Roquette/Alvalade), cachopos de esquisita patologia mimalhóide também não. Digo isto sem precisar de ensanguentar o coração nas mãos. Digo isto por ter carradas de razão.
(4 E Tejo é o Rio do Baptista Pereira. E o Sporting é o Clube do Yazalde.)


Wednesday, May 16, 2018

El agua tiene memoria - Festival Internacional de Caricatura - Bucaramanga - Colombia 2018



VI Biennial of Humour LOG Penela Portugal 2018 (Death and Humour – The cicle of Life or Traditions of death in your culture) (black and white drawings) (until 10th June 2018)








El Humor e la Murte en dibujos a negro e blanco - Fecha limite 10 de Junho 2018 VI Bienal del humor "LUIS D'OLIVEIRA GUIMARAES" - ESPINAL / PENELA 2018 Portuga



Una Organización: Ayuntamiento de Penela / Junta de Freguesia del Espinal
Con el apoyo de la Fundación Luiz d'Oliveira Guimarães
Una producción: Humorgrafe - Director Artístico: Osvaldo Macedo de Sousa (humorgrafe.oms@gmail.com)

La Bienal donde el humor no necesita colores, apenas una sonrisa, inteligencia filosófica y un color simple y directo - el negro y sus matices.

1 - Tema:
a) "El Ciclo de Vida" - invitamos a los artistas de todo el mundo a filosofar sobre la existencia, como cada cultura enfrenta la vida y la muerte, que simbologías rituales hacen para superar el terror a la incógnita del más allá. La muerte es sólo una meditación de lo que es la vida, o una anécdotas que nos amedrenta lo cotidiano de la eternidad? No deseamos vivir aquí la muerte, sino homenajear la vida con humor y optimismo en momentos, como el de 2018 en que se evoca el centenario del Armisticio de la Gran Guerra de 1914/18, la madre de todas las otras guerras que se ha desarrollado al mismo tiempo a lo largo del s. XX y que hoy a través del dicho terrorismo de fundamentalistas, sigue presente en la sociedad contemporánea. ¿Cómo alabar la perennidad del espíritu, en vez de cultivar una sociedad que financia la muerte de la humanidad y del planeta?
b) Caricaturas de Leonor d'Oliveira Guimarães (nuera de L.O.G) que fue la impulsora de esta Bienal
2 - Abierto a la participación de todos los artistas gráficos con humor, profesionales o aficionados.
3 - Fecha Límite: 10 de junio de 2018. Deben enviarse a humorgrafe.oms@gmail.com, humorgrafe@hotmail.com o humorgrafe_oms@yahoo.com (En caso de no recibir confirmación de recepción, volver a enviar de nuevo SFF).
4 - Cada artista puede enviar, vía e-mail en formato digital (300 dpis formato A4) hasta 4 trabajos monocromáticos (un solo color con todos sus matices - no se aceptan dibujos a 2, 3 o 4 colores -abierto a todas (en un tablero único) ... debiendo estos venir acompañados con información del nombre, fecha de nacimiento, dirección y e-mail.
5 - Los trabajos serán juzgados por un jurado constituido por: representantes del Ayuntamiento de Penela; representante de la Junta de Población del Espinal; representante de la familia Oliveira Guimarães; por el Director Artístico de la Bienal; un representante de los patrocinadores, un representante de comunicación social local y uno a dos artistas invitados, siendo otorgados los siguientes premios:
1er Premio de la VI BHLOG-2018 (1.800 €)
2º Premio de la VI BHLOG- 2018 (€ 1.300)
3º Premio de la VI BHLOG- 2018 (€ 800)
Premio Caricatura de la VI BHLOG- 2018 (€ 1.000)
El Jurado, si así lo entiende, podrá conceder "honorarios especiales", a título honorífico, con derecho a trofeo, a título honorífico, Antonio Oliveira Guimarães, Leonor Oliveira Guimarães, Municipio de Penela, Junta de Freguesia do Espinhal y Humorgrafe).
6 - El Jurado se otorga el derecho de hacer una selección de los mejores trabajos para exponer en el espacio disponible y edición de catálogo (el cual será enviado a todos los artistas con obra reproducida).
7 - La Organización informará a todos los artistas por e.mail si han sido seleccionados para la exposición y el catálogo, y cuáles son los artistas premiados. Los trabajos premiados con remuneración, quedan automáticamente adquiridos por la Organización. Los originales de los trabajos premiados deberán ser entregados a la Organización (el original en trabajos hechos a ordenador es un print de alta calidad en A4, firmado a mano y numerado 1/1), porque sin esa entrega, el Premio monetario no será desbloqueado.
8 - Los derechos de reproducción son propiedad de la Organización, tan pronto como sea para la promoción de esta organización, y discutidos puntualmente con los autores, en el caso de otros usos.
9 - Para otras informaciones contactar al Director Artístico: Osvaldo Macedo de Sousa (humorgrafe.oms@gmail.com) o V Bienal de Humor Luís d'Oliveira Guimarães, Sector de Cultura, Ayuntamiento de Penela, Plaza del Municipio, 3230-253 Penela - Portugal.
10 - La VI Bienal de Humor Luís d 'Oliveira Guimarães - Espinal / Penela 2018, Inaugura el día 1 de Septiembre en el Centro Cultural del Espinal, pudiendo además ser expuesta en otros lugares a designar.


Nomes/Name: ……………………………………………………………………………………………..
País / Country: ………………………………………..
E.mail: ……………………………………………………………………………………
Morada/Adress: ……………………………………………………………………………………..
Obras / Works :
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Aceito as condições do Regulamento / I accept the conditions of Rules

Assinatura / Signature

VI Bienal del humor "LUIS D'OLIVEIRA GUIMARAES" - ESPINAL / PENELA 2018 Portugal
El Ciclo de Vida - HUMOR ES VIDA Y TRANSFORMACIÓN

Por: Osvaldo Macedo de Sousa

El sueño de cualquier humorista, o cómico, es que alguien muera de risa con sus intervenciones. En realidad no hay mejor muerte que la que se vive con la sonrisa en el alma, con la carcajada en el corazón, desintoxicando el azedume, el avinagrar de la edad y del cotidiano, pero sólo el término "muerte" asusta, es un tema tabú.
¿Qué es para cada uno de nosotros la "muerte"? Si no hablamos de ella nunca la encaramos y nunca sonríen con ella, frontalmente, irreverentemente, despreocupadamente, cómo se debe vivir con todo nuestro cotidiano. ¿Crees en la vida después del parto?
Un simple aliento separa los conceptos de la muerte y de la vida, cuando la incógnita los une en una línea de transmutación. La filosofía milenaria hace mucho nos enseña que nada muere todo se transforma, en diferentes fotones de energía viva y revigorizante. Lo que separa un estado del otro es sólo el miedo. En el primero, ese sentimiento claustrofóbico deja de existir y en el segundo nos condiciona.
No hay mejor forma de enfrentar los miedos, las preocupaciones y opresiones que con el humor, no sólo porque éste les da una nueva luz, como nos obliga a enfrentar la realidad sin las sombras de las costumbres y las burkas de las educaciones castrantes. A sonreír, a reír, a pensar con filosofía humorística no hay miedos pero irreverencia y seguridad, no hay opresión sino osadía y libertad.
¿Hay vida? ¿Hay muerte? ¿Qué nos sobrepasa en la vida cotidiana? La preocupación del futuro, la nostalgia del pasado y la no vivencia del presente, dominado por aquellos sentimientos castradores. ¿Por qué tanto miedo de dicha muerte carnal, si todo no pasa de una ilusión grotesca, macabra impuesta por educaciones apocalípticas y pesimistas?
Los que se dicen Ateo, gracias a Dios, acaban por ser los más espiritualistas porque ACREDITAM que después del paso terrestre integran el NADA, del EU, pasando al NO EU, o sea, son utopistas que no se quieren sujetar a los pasajes de crecimiento , integrando de inmediato el NADA ABSOLUTO, el absoluto divino, el NO SER para SER en la energía primordial.
Es en la sonrisa que encontramos la vida, la resurrección del humor como verdadera esencia de la vida cotidiana en que la degradación, la perennidad y la muerte se transforman en energía revitalizante del día a día, sin miedos, sin temores porque no hay mayor sensación de libertad que una buena carcajada, que enfrentar el espejo y aceptarnos como somos, en esa energía eterna en el optimismo.
La muerte acaba por ser la caricatura de la vida, aquel reflejo grotesco que nos muestra como somos todos igual, porque en ese estado no hay ricos ni pobres, no hay razas ni religiones, viviendo antes en la igualdad y simplicidad humorística.
Todos los días nos desaparecen de la vista, del tacto, seres queridos, como sucedió recientemente con una de las grandes almas de esta Bienal, Leonor de Oliveira Guimarães, sin embargo, ella se mantiene presente en otra dimensión, como ha ocurrido con Antonio Oliveira Guimarães que también fue uno de los promotores, sin haber podido, físicamente, ver la concreción de la Bienal, no olvidando referir la presencia del mentor de todas estas irreverencias, nuestro Luíz.
Es ese universo de dimensiones, de pensamientos, de conceptos, de vivencias paralelas que queremos aquí revalidar al usar este tema como mote de la VI Bienal Internacional de Humor. Mientras creemos en los valores, en el espíritu que impulsa la creación, no muere, subsiste no sólo en la esperanza, sino en la realización de la sonrisa, de complicidades. La dicha muerte no nos asusta, sólo nos alienta a reírnos con el presente ya usar la filosofía del espíritu como aliento de vida, de resurrección en la vida cotidiana.
¿Cómo cada artista, cada cultura, cada pueblo ríe con la muerte y con la vida? Sólo los artistas nos pueden responder y eso es lo que los desafiamos - hablen de vuestro punto de vista y de vuestra cultura de la muerte como triunfo de la vida, de la vida como algo más importante que el concepto de la muerte. Lo importante no es saber si hay vida post-mortem pero, si hay vida a pesar de la obsesión con la muerte.
No hay falta de respeto por la muerte, antes un homenaje a la vida, por lo que en el inmediato tras la desaparición física, recordamos más de las buenas memorias que de las malas, tal vez el único momento en que la tragedia es superada por el optimismo de la memoria .
Unos dicen que es humor negro, pero ¿cómo puede ser negro si todos los que tuvieron experiencias post-mortem hablan de la luz? ¿Lloramos por los que parten o por los que se quedan? ¿No será más negra la comicidad sobre nuestro cotidiano, razón por la cual se hace humor para darnos luz y fuerza para superarlo? Es más fácil vivir en la tragedia porque da más trabajo estar constantemente alegre, optimista y filosofar con espíritu.
Luiz d'Oliveira Guimarães fue un irónico de la vida que prefirió ignorar la muerte hasta los 98 años, nunca escribiendo sobre este tema. ¿Por pavor o por sabiduría? En realidad, nadie le escapa porque todos tenemos que enfrentarnos en la línea de la transformación morfológica de la materia desde que nacimos y si uno la ignora, otros la cultivan, como es el caso de la cultura mexicana. Todos nos transformamos a lo largo de las vidas y si así tiene que ser, al menos que sea con humor.
La muerte es sólo una meditación de lo que es la vida, o una anécdotas que nos amedrenta lo cotidiano de la eternidad? No deseamos vivir aquí la muerte, sino homenajear la vida con humor y optimismo en momentos, como el de 2018 en que se evoca el centenario del Armisticio de la Gran Guerra de 1914/18, la madre de todas las otras guerras que se ha desarrollado al mismo tiempo a lo largo del s. XX y que hoy a través del dicho terrorismo de fundamentalistas, sigue presente en la sociedad contemporánea. De esta forma, meditar cómo el egocentrismo y la megalomanía de unos pocos, puede traer la muerte a tantos millones. Como la ganancia economicista (que existe y alienta cualquier guerra) de grupús puede ser la miseria de muchos más. Cualquier motivación ideológica que esté en la base de la muerte o de una guerra no es más que una irracionalidad humana, de un acto enfermo de una sociedad perdida entre el suicidio y la destrucción. Una primera guerra que se prolongó en los tiempos con las guerras subsiguientes y se mantiene un poco por todo el mundo, de forma declarada o hecha terrorismo. ¿Debemos tener miedo de la muerte o enfrentarla abiertamente sin miedos y temores? ¿Cómo alabar la perennidad del espíritu, en vez de cultivar una sociedad que financia la muerte de la humanidad y del planeta?
Como subtema, en el marco del retrato-cargo, vamos a crear otro espacio de homenaje a la vida, con el concurso de caricaturas de Leonor Oliveira Guimarães (nuera de L.O.G) que fue la impulsora de esta Bienal (para ayudar a los artistas, enviaremos algunas fotos).


Tuesday, May 15, 2018

“Conversas com…A caricatura em Portugal” - 18 de maio - 21h00 - Museu Municipal de Santiago do Cacém iniciativa paralela à Exposição “Caricaturas de Delfino” (António dos Reis Pereira)



No dia 18 de maio, convidamo-los para participarem na iniciativa “Conversa com…A Caricatura em Portugal”, com o historiador Dr. Osvaldo Macedo de Sousa e o caricaturista Ricardo Galvão (do jornal “A Bola”) que se realiza, às 21h00, no Museu Municipal de Santiago do Cacém, no  âmbito das Comemorações do Dia Internacional dos Museus.

A partir das 22h00 venha ao Museu fazer a sua caricatura!



Rosário Breve Dezasseis microfilmes neste Rosário Breve n.º 555 por Daniel Abrunheiro



Por uma esplêndida manhã de Maio, assentei praça, por assim dizer, em um particularmente diáfano recanto da urbe a fim de escreviver o que (Vos) desse & (me) viesse. Fui feliz na escolha: dezasseis microfilmes verbais (já revelados à nascença da obturação) impuseram-se de imediato & sem esforço ao meu lápis. Assim pois:
1. Mulher pobre de criança ao colo – por ter mãe, é de copiosa fortuna a criança;
2. Camisas a enxugar em estendal – crucificados cristos têxteis;
3. Fila de deserdados à porta da sopa-dos-pobres – untado, seráfico, pançudo, freirático angelismo das sopeiras serventes;
4. Gato à janela de quarto-andar – Napoleão desterrado na Ilha de Santa Helena.
Continuei (escrevi)vendo, permeado de uma espécie de êxtase sereno. Eu dormira muito bem a noite, despertando sem amargura nem esperança tolas. Considerando que se, de Lobsang Rampa, que diziam ter três olhos, nada de especial, e que de Camões, com um só, tanto & tão bom – propus-me usar os meus piscos dois a ver o que dava. E é que deu:
5. Semáforos abertos no vermelho franqueando passagem livre a duas ambulâncias & a um carro-funerário – a primeira, rumo à maternidade; a segunda, direita ao hospital; o terceiro, soma das duas;
6. Mulher com braçada de cravos ao colo – nenhuma revolução é órfã;
7. Crente consultando o horóscopo (“Viagem inesperada na sua vida!”) – o azar é que, sufocado por um pedaço mal mastigado de courato, acabaria por esticar o pernil quando desse, como veio a dar-se, o meio-dia a esta crónica, pronto a sepultar na quinta-feira da saída d’O RIBATEJO;
8. Canteiro municipal polvilhado de amores-perfeitos & tomado de assalto por miríades esterlinas de borboletas, essas pétalas erráticas, ébrio-aladas, trémulo-volantes, cuja efémer’eternidade dura quatro dias há milénios.
Dei por mim eram quase dez horas. Extra-caderno, a realidade fulgurava como o diadema de uma palavra oportuna, ou de uma sentença justa, ou de uma ideia clara, ou de um Amigo-para-sempre, ou de uma menina am(atern)ando a sua boneca, ou de um rio não poluído pela ganância dos criminosos.
Longe, a cúpula do Seminário arredondava o céu de-cá-baixo.
A meia-distância, a álea de plátanos conspirava muito muita sombra da mais fresca.
Perto,
9. Carrinha de nove lugares pejada de pessoas idosas, mas tão idosas, que a infantilidade retomada as fazia pasmar de miúdo espanto ante a fabulosa novidade do mundo;
10. Homem de fato-completo-três-peças perambulando a merecidíssima aposentação de professor-primário – o que me comoveu muito, por me recordar Elias Rodrigues Faro, esse senhor meu segundo Pai;
11. Quiosque-tabacaria cujo escaparate estourava frondosamente de publicações multicolores que me pareceram as borboletas do microfilme 8. e a cujo minibalcão velava uma rapariga avelhentada & endurecida pelo calo do celibato involuntário – o que também me comoveu muito, por me lembrar aquela canção da dupla Rui Veloso / Carlos Tê, Saiu para a Rua;
12. Jovem agente da PSP indicando, num inglês fluente, a um casal de holandeses o itinerário mais acessível para o velhinho Mosteiro que foi dos Crúzios.
Nos por-enquantos, porém, volvera-se provecta a minha manhã. Davam já as 11h35m, faltando apenas, por conseguinte, um quarteirão de minutos para que morresse engasgado o fulano astrozodiacómano do microfilme 7.  Sem como nem por nem para quê, recordei essoutro meio-dia de 10 de Dezembro de 2004 (uma sexta-feira) em que adquiri a tradução portuguesa de The Figure on the Carpet de Henry James (trad. de Luzia Maria Martins, ed. Relógio D’Água, Lx., 1988). Foi em Lisboa, metrópole também de si mui capaz de microfilmes. Eis quatro dessa matina dezembrina de vai-para catorze anos:
13. Em um degrau da Igreja de Santa Isabel, aquela pomba morta – morta & esventrada – morta & esventrada & cravejada de varejeiras semelhantes a rubis verdes azulzumbindo;
14. Na farmácia do Largo do Rato, um mocito envergonhosamente ciciando à farmacêutica: “Uma caixa de preservativos dos mais baratos, fàxavôr”;
15. No Largo do Carmo, reencontrei, em corpo-sempre-presente, o capitão Salgueiro Maia: vestido à paisana, parecia-se muito com o homem que eu de menino sempre quis ser quando chegasse a homem;
16. E numa rua a que chamei Rua da Princesa, amei, sem remédio & com cegueira voluntária, um porvir imediatamente desmentido pela força irreparável da (a)parição alheia.
Agora, calma. Tanto microfilme seguido já vai dando longa-metragem. Acabo a projecção da seguinte maneira: como consta do título, esta é a crónica número cinco-cinco-cinco da série Rosário Breve. Dedico-a, com gratidão muito minha, à memória viva de três pessoas que douraram, nele brilhantemente cronicando muitos anos, este Voss’O RIBATEJO: Eurico Heitor Consciência, Luís Eugénio Ferreira & José Niza. Sem misticismos tolos, sinto-os connosco. E tal sentimento dá, a meu ver, um bom filme.


Thursday, May 10, 2018

Anne Derenne, una ilustradora francesa en Madrid Por Francisco Puñal Suarez (In Mundiário)


En lo que va de año, esta dibujante ha ganado tres premios en certámenes internacionales de humor gráfico, demostrando su talento creativo.

Anne Derenne, ilustradora. / Iker Arias.
La economía y el dibujo son las dos pasiones de Anne Derenne (Tarascon, Francia, 1983), quien firma sus obras como Adene, y que tiene como temas favoritos la ecología, los derechos humanos, la defensa de la mujer y la geopolítica. Sus caricaturas, publicadas en diversas revistas, y también en internet, han participado en exposiciones de numerosos países.
2018 ya le ha dado a esta artista diversas satisfacciones: En marzo ganó el tercer premio en el onceno concurso organizado por la revista turca “Don Quichotte” sobre el tema de matrimonio infantil, una aberración que sucede en varios países. Este mes de mayo obtuvo  el tercer premio en el 18th World Press Freedom International Editorial Cartoon Competition, sobre libertad de prensa, que se organiza cada año en Canadá, y también el tercer premio en el  XXVI International Festival of Satire and Humor “Cittá di Trento”, Italia, sobre el tema: “La mujer: la otra mitad del cielo”.
De su obra “Un mundo de hombres”, en este último concurso, el jurado argumentó su premio de la siguiente manera: “Por la sencillez refinada del estilo gráfico, combinado con la inmediatez del mensaje, destinado a denunciar en clave metafórica y humorística una realidad que sigue vigente”.

Un mundo de hombres / Adene.

En Madrid, donde reside, Anne accede a conversar en exclusiva para los lectores de MUNIDIARIO.
-¿Por qué te gusta dibujar?
-“Mediante el  dibujo puedo expresar mis emociones y mis inquietudes… Siempre ha sido un modo de expresión importante en mi vida. De pequeña muchas veces me era más fácil expresar lo que sentía dibujando que con palabras. De manera natural empecé a dibujar para denunciar injusticias o reaccionar a hechos de la actualidad que me impactaban. A veces el dibujo es como un grito, un grito que sirve para denunciar injusticias, y la idea es provocar reacción e intentar concienciar a más gente sobre problemas graves”.
-¿Cuál es tu formación docente?
-"Yo estudié economía internacional, siempre me ha interesado mucho la economía, la geopolítica, la sociología y me han encantado mis estudios.  Al acabar mi máster en la Universidad de la Sorbona, no resultaba tan fácil encontrar trabajo interesante. Empecé a trabajar en lo primero que encontré, trabajo administrativo para pagar las facturas. Pero nunca había dejado de dibujar y empecé a querer hacer algo con ello. Del 2009 al 2011 pasé un curso de ilustración en el Escuela Superior de Dibujo Profesional (ESDIP) en Madrid. Trabajé mucho para mejorar mi técnica, seguí cursillos, y poco a poco conseguí empezar a vender mis primeros dibujos".
-¿Por qué te preocupa el medio ambiente?
-"Supongo que en gran parte por mi educación. Mis padres son grandes amantes de la naturaleza y siempre les ha preocupado el tema de la protección del medio ambiente. En los años ochenta, cuando todavía no se hablaba tanto del tema, ellos intentaban vivir de acuerdo a sus ideales y siempre nos han sensibilizado en el hecho que cada una de nuestras acciones tiene una implicación en la sociedad y el medio ambiente. Me he criado en una ciudad muy pequeña y rodeada de naturaleza. Y desde muy pequeña mis actividades preferidas siempre han sido de monte o campo: escalar, ir en bici, senderismo, etc. Cuando uno aprecia la naturaleza no puede ser indiferente a la temática del medio ambiente".

El iceberg utopía / Adene.

-¿Cómo se te ocurrieron estos tres dibujos premiados?
-"Siempre es difícil describir cómo vienen las ideas a la cabeza. Hay una parte de misterio en ello. Al final para cada tema me vienen un montón de ideas y voy descartando poco a poco para quedarme con la que más me gusta. También intento siempre averiguar lo que ya está hecho sobre el tema, ya que muchas veces vienen ideas que ya se han realizado antes, sin saberlo".
"Para el tema del matrimonio infantil, pensé en una alfombra roja que es símbolo de gloria y grandes eventos… pero que al final se convierta en la lengua de un cocodrilo. Quería reflejar el miedo que tienen que sentir estas niñas cuando llega el día de la boda".

No al matrimonio infantil / Adene.

"En el caso de la libertad de prensa, no sé muy bien cómo me vino la idea de que la mesa del periodista/dibujante sea también como una trampa para ratones. El periodista y dibujante necesita expresarse, es su razón de ser de la misma manera que un ratón necesita comer… Y esta necesidad se puede convertir en una trampa mortal".

Prensa en peligro / Adene.

"Para el tema de la mujer, como el concurso venía poco despues del caso del productor norteamericano Harvey  Weinstein, todas las ideas que me venían tenían que ver con denunciar la sociedad que sigue siendo muy machista, o muy masculina en muchos aspectos".
-Veo que el tema de la mujer está muy presente en tu obra...¿Por qué?
-"Bueno aquí da la casualidad que dos de los concursos que gané tienen que ver con el tema de la mujer pero esto no significa que dibuje tanto sobre este tema. Pero está claro que está pasando algo muy especial este año con el tema de la reivindicación de las mujeres. El 8 de marzo fue un gran acontecimiento este año en España. Entonces creo que sí, este último año dibujé mucho más sobre este tema. Es una forma de dar mi apoyo a lo que está pasando, y denunciar situaciones que como mujer he vivido también (en el mundo del trabajo, en la calle etc)".
-Una ilustradora francesa en España, ¿qué piensa de la justicia española en el caso de la Manada?
-"La justicia y las leyes al final son el reflejo de una sociedad. Este caso por su mediatización ha permitido reflejar el hecho de que la ley para casos de violación es machista y sexista. En España falta todavía mucho camino para acabar con el machismo".
"La indignación general sobre este caso es el síntoma de algo más amplio y más grande. La gente quiere acabar con décadas de injusticia donde se culpabilizaban a las mujeres en caso de violación, a ver qué ropa llevaba, su comportamiento, su vida sexual anterior… cosas que se siguen escuchando ahora con este caso y choca".
"Esperemos que las manifestaciones ayuden a obligar un cambio de ley para casos de violación". @mundiario


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